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exibições de letras 4

A Palavra e a Viola

Mauro Marcondes

A palavra sorri e chora
Joga sangue em nossa veia
Como a teia de desenrola
Pra sugar da vida a ceia

Dezessete légua e meia
É o tempo que se demora
No jogo, na brincadeira
Com as cordas da viola

A palavra e a viola
São margens do mesmo rio
De um lado canta a memória
Do outro desafio

A palavra e a viola
São margens do mesmo rio
De um lado canta a memória
Do outro desafio

Uma porta de entrada
Abrindo pro mato bravio
Um menino na estrada
Distraído no assovio

Convida a ouvir o pio
Do cantar da passarada
E o vento breve arredio
Harmoniza embolada

A palavra e a viola
São margens do mesmo rio
De um lado canta a memória
Do outro desafio

Um olhar se encanta e pena
De tanta delicadeza
Nunca viu coisa pequena
Ampliar a natureza

Um pano que veste mesa
Um poço de água serena
Viola namora presa
Palavra prepara a cena

A palavra e a viola
São margens do mesmo rio
De um lado canta a memória
Do outro desafio

Esta cena se completa
No longe do aboio vazio
Disparando feito seta
O seu desejo no cio

E nas margens desse rio
Vida e morte se acertam
Palavra afina o fio
Viola dá voz ao poeta

A palavra e a viola

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Composição: Leandro Braga / Mauro Marcondes / Ruy Mauriti / Zéjorge. Essa informação está errada? Nos avise.

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